Hinos e Músicas
Virgem de Nazaré
Virgem de Nazaré, Mãe de concórdia, derrama sobre nós misericórdia! Refrão: Virgem de Nazaré, luz que nos guia, Ave Maria! Ave Maria! Virgem de Nazaré, Mãe carinhosa, oscula nossa fronte, generosa! Virgem de Nazaré, graça e poder, livra o nosso mundo do sofrer! Virgem de Nazaré, força e esperança, alcança-nos de Deus paz e bonança!
Eu Sou de Lá
Eu sou de lá.
Onde o Brasil verdeja a alma e o rio é mar.
Eu sou de lá.
Terra morena que eu amo tanto, meu Pará
Eu sou de lá.
Onde as Marias são Marias pelo céu.
E as Nazarés são germinadas pela fé.
Que irá gravada em cada filho que nascer.
Eu sou de lá.
Se me permites já lhe digo quem sou eu.
Filha de tribos, índia, negra, luz e breu.
Marajoara, sou cabloca, assim sou eu.
Eu sou de lá.
Onde o Menino Deus se apressa pra chegar
Dois meses antes já nasceu fica por lá
Tomando chuva, se sujando de açaí
Eu sou de lá
Terra onde o outubro se desdobra sem ter fim
Onde um só dia vale a vida que eu vivi.
Domingo Santo que não posso descrever.
Pois há de ser mistério agora e sempre.
Nenhuma explicação sabe explicar.
É muito mais que ver um mar de gente
Nas ruas de Belém a festejar
É fato que a palavra não alcança
Não cabe perguntar o que ele é
O Círio ao coração do paraense
É coisa que não sei dizer...
Deixa pra lá.
Terá que vir
Pra ver com a alma o que o olhar não pode ver
Terá que ter
Simplicidade pra chorar sem entender
Quem sabe assim
Verá que a corda entrelaça todos nós.
Sem diferenças, costurados num só nó.
Amarra feita pelas mãos da Mãe de Deus
Estranho, eu sei
Juntar o santo e o pecador num mesmo céu
Puro e profano, dor e riso, livre e réu.
Seja bem vindo ao Círio de Nazaré.
Pois há de ser mistério agora e sempre
Nenhuma explicação sabe explicar.
É muito mais que ver um mar de gente
Nas ruas de Belém a festejar
É fato que a palavra não alcança
Não cabe perguntar o que ele é
O Círio ao coração do paraense
É coisa que não sei dizer...
Pois há de ser mistério agora e sempre.
Nenhuma explicação sabe explicar.
É muito mais que ver um mar de gente
Nas ruas de Belém a festejar
É fato que a palavra não alcança
Não cabe perguntar o que ele é
O Círio ao coração do paraense
É coisa que não sei dizer...
Deixa pra lá
Círio Outra Vez
Pe. Fábio de Melo
Quando a vida faz nascer o mês de outubro
Eu descubro uma graça bem maior
Que me faz voltar no tempo e ser menino
E ao som do sino ver a vida amanhecer
Ver o povo em procissão tomando as ruas
Anunciando que é Círio outra vez
Que a Rainha da Amazônia vem chegando
Vem navegando pelas ruas de Belém
Corda que avança o corpo cansa
Só pra alma descansar
É o meu olhar chorando ao ver o teu olhar em mim
Tão pequenina na Berlinda segues a recolher
Flores e amores que o teu povo quer te dar
Ó Virgem Santa, teu povo canta
Senhora de Nazaré!
Tu és Rainha e tens no manto as cores do açaí
Soberana e tão humana tão mulher
Tão mãe de Deus
Nossa raça, nosso sangue
Descendência que acolheu
O mistério encarnado continuas revelando
E por isso hoje é Círio outra vez.
Vós sois o Lírio Mimoso (Euclydes Farias)
Vós sois o lírio mimoso
Do mais suave perfume
Que ao lado do santo esposo
A castidade resume.
Refrão:
Ó Virgem Mãe amorosa,
Fonte de amor e de fé,
Dai-nos a bênção bondosa,
Senhora de Nazaré (2x).
De vossos olhos o pranto
É como gota de orvalho,
Que dá beleza e encanto
À flor pendente do galho.
Se em vossos lábios divinos
Um doce riso desponta,
Nos esplendores dos hinos
Nossa alma ao céu se remonta.
Vós sois a flor da inocência
Que nossa vida embalsama
Com suavíssima essência
Que sobre nós se derrama.
Quando na vida sofremos
A mais atroz amargura
De vossas mãos recebemos
A confortável doçura.
Vós sois a ridente aurora
De divinais esplendores
Que a luz da fé avigora
Nas almas dos pecadores.
Sede bendita, Senhora,
Farol da eterna bonança,
Nos altos céus onde mora
A luz de nossa esperança.
Elá da Celeste altura
Do vosso trono de luz
Dai-nos a paz e ventura
Do vosso amado Jesus.
Nossa Senhora da berlinda (Padre Antônio Maria)
Porque eu tenho esperança e muita fé,
Porque eu quero ter amor bem mais ainda,
Porque te amo, Senhora de Nazaré,
Quero puxar a corda da tua berlinda (bis).
Refrão:
Ave, Ave, ó Senhora da Berlinda,
Ave Maria este é meu grito de fé.
Ave, Ave, Deus te fez a flor mais linda.
Ave, Ave Maria, Senhora de Nazaré.
Puxar a corda da berlinda é para mim
O compromisso de levar-te e te seguir.
Pelos caminhos desta vida até o fim,
E só fazer aquilo que Jesus pedir (bis).
Toda de Deus, por isso toda dos irmãos.
Em ti a fé e a vida é uma harmonia.
Sempre elevadas para Deus as tuas mãos,
Também abertas aos humildes, ó Maria (bis).
Os versos abaixo são adaptações:
A tua corda, me enlaça nesta hora,
me prende a Deus de corpo, alma e coração.
Assim é doce ser escravo teu, Senhora,
Servindo a Deus em cada homem meu irmão (bis).
Em Nazaré, eras escrava do Senhor.
Porém, ninguém viveu maior libertação.
Oração do Romeiro
Minha doce mãezinha, Senhora Rainha de Nazaré
És a nossa Santinha, defesa divina, amiga, para o que vier
Sempre nosso refúgio seguro, na angústia e em tudo o que for
Em teus braços lançamos nossos desenganos, acertos, aperto e temor
Vendo a tua berlinda, passando florida tão linda no meio de nós
A emoção entorpece meu corpo, estremece minha alma, me trava a voz
Soluçando baixinho te rogo, nos protege e ampara na dor
Nos ensina a ter sempre a vida unida a Jesus, no perdão e no amor
Hoje em tudo o que faço, te rogo e ofereço com Fé
E sigo sempre os teus passos, Mãe de Nazaré
E se tropeço ou fracasso, tu me manténs de pé
Eu nada temo em teus braços, minha mãe de Nazaré
Quando chega o teu Círio, um quase delírio transborda o meu coração
Eu não sei se caminho sozinho ou se me carregas, pela multidão
Vou orando e cantando o teu nome mas a fé quase que me consome
É tão forte esse amor que carrego que não há como expressar
Quando toco a tua corda, algo dentro me acorda me envolve e me refaz
O teu manto reluz nos meus olhos, o pranto me escorre e me cobre de paz
Soluçando baixinho, te rogo nos protege e ampara na dor
Nos ensina a ter sempre a vida unida a Jesus, no perdão e no amor
Hoje em tudo o que faço, te rogo e ofereço com Fé
E sigo sempre os teus passos, Mãe de Nazaré